Certeza.
A morte é a única certeza que temos.
E muitos, em silêncio, se projetam para uma dimensão longínqua dela,
pois acreditam que um dia podem vencê-la.
Outra pequena porcentagem de nós,
não quer vencê-la ou projetá-la para longe.
Queremos apenas ter a chance de beijá-la com seu frio torpor,
e abraçá-la para sempre,
para assim encontrar a paz que falta em nosso interior fragmentado.
Eis a diferença: a morte e a vida brigando para se ter o que se deseja,
e aquilo que se deseja, em tempos como os nossos,
requer coragem e disposição para ser feito.
E a morte ainda continua sendo a única certeza que temos.
E viver não é mais como era antigamente. (…)
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