Eu me lembro que um dia acordei de manhã e havia uma sensação de possibilidade. Sabe esse sentimento? E eu me lembro de ter pensado: Este é o início da felicidade. É aqui que ela começa. E, é claro, haverá muito mais. Nunca me ocorreu que não era o começo. Era a felicidade. Era o momento. Aquele exato momento. (Virginia Woolf)
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A estrada não percorrida!
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Estradas se bifurcavam num amarelado bosque, E me ressenti não poder ambas percorrer Sendo um só viajante, por muito me detive E observei uma até quão longe pude Até onde na vegetação ela se encurvava. Então segui pela outra, tão boa quanto, E talvez por ter melhor reclame, Por ser gramada e ansiar uso; Mesmo que os que por ela passaram Desgastaram-na do mesmo modo. E, naquela manhã, em ambas igualmente jaziam Folhas que passo algum pisara. Ó, deixei a primeira para outro dia! Mesmo sabendo que caminho leva a caminho, Duvidei se um dia conseguiria voltar. Com um suspiro isto direi Em algum ponto, há muito tempo distante Duas estradas num bosque se bifurcavam, e eu A menos percorrida trilhei, E isto fez toda a diferença. —Robert Frost
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Yes, if a memory, thanks to forgetfulness, has been unable to contract any tie, to forge any link between itself and the present, if it has remained in its own place, of its own date, if it has kept its distance, its isolation in the hollow of a valley or on the peak of a mountain, it makes us suddenly breathe an air new to us just because it is an air we have formerly breathed, an air purer than that the poets have vainly called Paradisiacal, which offers that deep sense of renewal only because it has been breathed before, inasmuch as the true paradises are paradises we have lost. ☛ PROUST, Marcel (1927).