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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Ser ou não ser - eis a questão.

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"Ser ou não ser - eis a questão. Será mais nobre sofrer na alma pedradas e flechadas do destino feroz, ou pegar em armas contra o mar da angústia - e, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; dormir; só isso. E com o sono - dizem - extinguir as dores do coração e as mil mazelas naturais a que a carne é sujeita; eis uma consumação ardentemente desejável. Morrer - dormir - Dormir! Pois que suportaria o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando, e o achincalhe que o mérito paciente recebe dos inúteis, podendo, ele próprio, encontrar seu repouso com um simples punhal? Quem agüentaria fardos, gemendo e suando numa vida servil, senão porque o terror de alguma coisa após a morte - o país não descoberto de cujos confins jamais voltou nenhum viajante - nos confunde a vontade, nos faz preferir e suportar os males que já temos, a fugirmos pra outros que desconhecemos? Trecho da Trágedia Ham

(Sonetos) Desvendando o mistério.

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Soneto 12 Quando a hora dobra em triste e tardo toque E em noite horrenda vejo escoar-se o dia, Quando vejo esvair-se a violeta, ou queA prata a preta têmpora assedia; Quando vejo sem folha o tronco antigo Que ao rebanho estendia sombra franca E em feixe atado agora o verde trigo Seguir o carro, a barba hirsuta e branca; Sobre tua beleza então questiono Que há de sofrer do Tempo a dura prova, Pois as graças do mundo em abandono Morrem ao ver nascendo a graça nova. Contra a foice do Tempo é vão combate, Salvo a prole, que o enfrenta se te abate. Quando penso que tudo o quanto cresce Só prende a perfeição por um momento, Que neste palco é sombra o que aparece Velado pelo olhar do firmamento; Que os homens, como as plantas que germinam, Do céu têm o que os freie e o que os ajude; Crescem pujantes e, depois, declinam, Lembrando apenas sua plenitude. Então a idéia dessa instável sina Mais rica ainda te faz ao meu olhar; Vendo o tempo, em debate com a ruína, Teu jovem dia em noite tr

Lembre-se*

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Apesar da dor você deve ser forte porque eu sei que tem um monte de pessoas que se sentem da mesma forma que você. Que apesar da pessoa certa não esta dando á atenção que você merece, não quer dizer que ela não te ame da forma que você jamais foi. E que se sua vida esta tomando um rumo diferente do que você imaginava no passado, não quer dizer que você não possa reverter á situação no presente. E que ás vezes ficar só com seus pensamentos é mais recompensador do que esta em uma festa cercada por milhares de pessoas e mesmo assim você ainda se sentir vazio. E que fé é um dos fatores que te equilibra no mundo do que qualquer coisa. E você tem que entender que cada um de nós encara os problemas e a vida, de uma forma mutável, com uma visão desigual, e você deve respeitar isso, porque vivemos sob o mesmo céu mais nem todos enxergam o mesmo horizonte. Você tem de vez em quando que se desligar das coisas matérias para observar a natureza, e apreciar em meio dela sua imensa grandiosidade uni

O Doce Veneno Do Escorpião.

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Estou me rendendo, sem ao menos lutar! Quero fechar minhas portas e viver o que ainda restar Perseguindo sonhos e lutando contra a escuridão Entre anjos e demônios em meio á multidão. Mas mesmo assim ainda penso em mim; Em tudo que fiz e o que ainda busquei; Nos restos de insídias que encontrei E as verdades existencialistas que o mar engoliu Mando tudo que estava em volta para o único. E se quiseres ir com ela, vai pobre moribundo imbecil. Vai! Com esta pobre enferma e se percas em meio ao teu destino; Porque neste mundo de quimeras alienadas o único sobrevivente; É aquele que se arriscar e seguir em frente. Vai! Segui teu caminho, e se esqueças de mim e do meu sorriso; Mesmo manchado de negro era á tu que pertencias; E agora que estou desistindo de lutar pode acompanhá-la; Vais embora e não olhe nos meus olhos; Nem se atreva no seu último adeus; á me dar um sorriso de compaixão Porque seria igualmente como uma faca Dilacerando os restos e migalhas de um coração. Esta luta já não é mi

Conto: A Tempestade

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The Secret Post Triste Fim de Annie Frost! Eu tinha acabado de retornar das minhas férias de Natal, quando fui cobrir um caso muito peculiar, uma jovem filha de um famoso milionário foi encontrada morta em um cativeiro ontem á noite e dentro do seu sapato encontraram uma carta onde ela relatava o seguinte: “Olhou- me como se fosse uma criança e me disse tudo o que eu não gostaria de ouvir, ele gritava em minha direção palavras que eram como adagas afiadas, era simples me quebrar por inteira e dilacerar minhas breves lembranças de sonhos e ilusões. Fiquei inerte sob aquele véu de mentiras que poluía minha alma, fechei meus olhos e caminhei para fora do quarto, lhe deixei falando sozinho. Caminhei pela enorme casa e quase por um instante peguei o caminho errado mais respirei fundo e segui até a porta principal, fui andando como se estivesse em uma maratona, meus pés doíam e decide tirar os sapatos, assim que meus pés tocaram o chão gélido me veio uma breve sensação de liberdade uma libe
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Um dia lendo Shakespeare me deparei com a seguinte frase “O homem é feito da matéria dos seus sonhos.” Por isso sempre quando leio está frase me vem à certeza que neste mundo só uma pequena maioria se encaixa com este fragmento, se nos colocarmos no meio da nossa própria matéria veremos que a cada dia nossos sonhos estão perdendo a verdadeira essência de existencialismo e de ilusão. Somos tragados para dentro do mundo banal, e nos esquecemos totalmente que somos compostos por uma força maior e mais extrema, que nos embriaga quando todas as outras forças interiores nos falta. Só alguns neste mar de gente, são agraciados pela magia dos seus sonhos, só uma pequena porcentagem, corre atrás do que é realidade em meio ao caos. Sonhos impossíveis, mas que no final desta jornada terrestre é a única fortuna que levamos. Sonhos apenas nossos doces sonhos, que transportam toda a irrelevância para longe do nosso jardim reticente. Que nós transportar para a dimensão de nossa própria alma. Que nos d

Para Refletir em 2011;)

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Conto: As cismas do destino. Era mais um belo dia de Novembro, eu apenas tentava dormir. Mas como dormir com aquele barulho infernal que vinha dos auto-falantes, me remexia na cama de um lado para o outro e nada do velho sono voltar, colocava o travesseiro em cima dos ouvidos para conter o barulho e nada, quanto mais tentava me concentra para conquistar o sono perdido ele era roubado de mim, não agüentei e me levantei vagarosamente, bocejando e coçando as costas, caminhei até a janela e fiquei observando as pessoas que passavam, algumas garotas estavam conversando em frente da minha janela aos gritos, comentavam sobre os biquínis que iriam usar, que coisa ridícula, enquanto eu tentava dormir, aquelas garotinhas que aparentavam ter entre 15 e 16 anos falavam sobre biquínis. Troquei-me rapidamente e desce as escadas quase correndo, já havia esquecido que tinha que estar no píer as 02h30min da tarde para uma nova sessão de fotos, chegando lá, estava às mesmas pessoas de sempre, modelos na