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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

FILME: O ABUTRE

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O Abutre (2014), roteirizado e dirigido por Dan Gilroy, é um tipo de filme que quando termina, o espectador se encontra em choque, sentado por alguns minutos refletindo sobre duas coisas: que tipo de laboratório foi feito pelo ator Jake Gyllenhaal, para dar vida ao protagonista sociopata Louis Bloom, e de como o jornalismo moderno se transformou num mercado de notícias capitalistas numa sociedade que se alimenta de tragédias.       No enredo do filme, o jovem e antissocial Louis Bloom realizava pequenos furtos, até que numa noite, voltando para casa, ele presencia um acidente automobilístico e encontra uma equipe filmando o ocorrido. Nesse momento, ele viu uma oportunidade de conseguir um emprego informal, filmando tragédias sangrentas da violência urbana de Los Angeles. Ele passa, então, a vender imagens para o telejornal local e estabelece uma relação com a diretora de notícias, que ao longo do filme se torna uma aliada dos seus planos profissionais.      Louis Bloom entra em

Certeza.

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A morte é a única certeza que temos. E, muitos em silêncio se projetam para uma dimensão longínqua dela, pois, acreditam que um dia podem vencê-la. Outra pequena porcentagem de nós, não quer vence-la, ou projeta-la para longe. Queremos apenas ter a chance de beijá-la com seu frio torpor, e abraça-la para sempre. Para assim encontrar a paz que falta em nosso interior fragmentado. Eis, uma diferença de morte e vida, brigando para se ter o que se deseja, e aquilo que se deseja em tempos como o nosso requer coragem e disposição para ser feito. E a morte ainda continua sendo a única certeza que temos. E viver não é mais, como era antigamente. (...)

Neblina.

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Após a escuridão de uma noite e a travessia de um dia O seu desejo maior era de recomeçar. Sentar no topo de uma montanha e comtemplar o nascer do sol  Carregar seus pensamentos e reiniciar seu sistema interno. Aquela tempestade de antes que havia lhe zerado, se transformou  E ela queria ir.  Percorrer agora rumo ao novo, ao inesperado. Suas verdades, sentimentos e sonhos haviam mudado E se tornado maiores e mais brilhantes. E ás paredes que lhe rodeavam foram destruídas. O vento que lhe impulsionava era fresco e novo, assim como seu interior. O cheiro de terra molhada invadiu o lugar. E não se sabia ao certo aonde aquilo iria lhe levar  Mas, ela já não tinha medo, sabia que era tudo necessário.  Que para se conquistar o que se desejava de verdade,  Tinha-se, que se perde para se reencontrar  Tinha-se, que morrer mais uma vez para renascer. Tinha-se, que reagir ao desafio de continuar para que sua vida valesse apena. Tinha-se, que renovar a fé em algo maior do que

Busca.

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      Nós, seres humanos, perdemos a vida buscando coisas que já encontramos. Perdemos mesmo quando tentamos caminhar em linha reta pela areia, e observar o mar, num fim de tarde, tentando assimilar nossa existência e como chegamos ali. Será que assim como eu, outros tentam encontrar o que lhes corrói?      Ou sou eu apenas, querendo acreditar que esse vazio que invade minha alma, é algo que não se assemelha á ninguém?     Antes disso tudo, pensava que você era á parte que me mantinha forte. Mas, hoje em dia, aprendi á ser forte sozinha, conformei-me com sua ausência, e com os cacos que estão á minha volta. Cansei de procura felicidade onde não existia, apenas, cansei de ser um quadro branco em uma parede cinza.      E, para ser bem sincera, faz tempo que senti algo de verdade por algo ou alguém, e é como se toda ás coisas boas que havia vivido até naquele instante, estivessem trancadas dentro de minha mente. Sinto que está passando um filme antigo sobre meus olhos, e ele
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Tua caminhada ainda não terminou.... A realidade te acolhe dizendo que pela frente o horizonte da vida necessita de tuas palavras e do teu silêncio. Se amanhã sentires saudades, lembra-te da fantasia e sonha com tua próxima vitória. Vitória que todas as armas do mundo jamais conseguirão obter, porque é uma vitória que surge da paz e não do ressentimento. É certo que irás encontrar situações tempestuosas novamente, mas haverá de ver sempre o lado bom da chuva que cai e não a faceta do raio que destrói. Tu és jovem. Atender a quem te chama é belo, lutar por quem te rejeita é quase chegar a perfeição. A juventude precisa de sonhos e se nutrir de lembranças, assim como o leito dos rios precisa da água que rola e o coração necessita de afeto. Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais. Teus passos ficaram. Olhes para trás... mas vá em frente pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-t