As 15 fotografias mais famosas do mundo.

A fotografia, antes de tudo é um testemunho. Quando se aponta a câmara para algum objeto ou sujeito, constrói-se um significado, faz-se uma escolha, seleciona-se um tema e conta-se uma história, cabe a nós, espectadores, o imenso desafio de lê-las. (Ivan Lima)
Raising the Flag on Iwo Jima é uma fotografia histórica tirada em 23 de fevereiro de 1945 por Joe Rosenthal. Ela mostra cinco fuzileiros navais americanos e um paramedico da Marinha dos Estados Unidos fincando a bandeira dos Estados Unidos da América no topo do Monte Suribachi, indicando a sua conquista durante a batalha de Iwo Jima na Segunda Guerra Mundial. A fotografia é muito popular, vindo a ser reproduzida em milhares de publicações. Foi a primeira fotografia a ganhar o Prémio Pulitzer no mesmo ano de sua publicação e veio a ser lembrada nos Estados Unidos como uma das mais significantes e reconhecidas imagens de guerra, e possivelmente a fotografia mais reproduzida de todos os tempos.[1] Dos seis homens que aparecem na fotografia, três morreram durante a batalha (Franklin Sousley, Harlon Block e Michael Strank) e três sobreviveram a ela (John Bradley, Rene Gagnon e Ira Hayes). Os que sobreviveram acabaram virando celebridades depois que foram identificados na foto. A imagem foi usada depois por Felix de Weldn para esculpir o USMC War Memorial, no Cemitério Nacional de Arlington, na Virgínia.
Lunch atop a Skyscraper” de Charles C. Ebbets Esta fotografia foi tirada, no dia 29 de setembro de 1932, durante a construção do RCA Building (GE Building, a partir de 1986), no Rockefeller Center. Alguns dos trabalhadores retratados nesta foto são de origem irlandesa. Quantas histórias destes homens, mereciam ser resgatadas e partilhadas?
O fotojornalista Stanley Forman descreveu como fez em 1975, a imagem de Diana Bryant, de 19 anos e sua afilhada de dois anos, Tiare Jones, no momento em que elas caíram de uma escada de incêndio enquanto um apartamento pegava fogo em Boston: "Foi no dia 22 de Julho de 1975. Estava quase na hora de eu deixar o escritório do Boston Herald depois do expediente. Recebemos uma chamada por causa de um incêndio numa das áreas mais antigas da cidade com prédios de estilo Vitoriano. Fui até ao local e corri até a parte detrás do prédio, porque os bombeiros estavam a gritar que precisavam de um carro com escada para resgatar as pessoas que estavam presas na escada de incêndio do edifício. Quando olhei para cima, vi uma mulher e uma criança na escada de emergência que estavam debruçadas para tentar escapar do calor do fogo atrás delas. Enquanto isso, um bombeiro escalou a parte da frente do prédio até ao telhado e viu as duas na escada de incêndio. Ele inclinou-se na direcção da escada para as resgar mas esta cedeu. Eu estava a fotografar quando elas caíram. Depois, virei de costas. Eu percebi o que estava a acontecer e não queria vê-las no chão. Ainda me lembro do momento em que virei o corpo. Eu tremia. Segundo os bombeiros, a mulher amorteceu a queda da criança. Diana morreu na noite daquele mesmo dia". A fotografia foi publicada pela primeira vez no Boston Herald e depois em jornais de todo o mundo provocando reacções hostis por parte dos leitores.. Os média foram acusados de invadir a privacidade de Diana Bryant, que morreu como resultado da queda, e de ceder ao sensacionalismo. Com dois anos de idade, Tiare sobreviveu. Mas, a imagem também as entidades oficiais de Boston a rever as suas leis em matéria de segurança em caso de incêndio. Grupos de segurança contra incêndios em todo o país usaram a fotografia para promover esforços similares noutras cidades. Com esta fotografia Stanley J. Forman ganhou o Prêmio Pulitzer de 1975."
Durante o período de forte repressão do Regime Diêm, o monge Thích Quảng Đức, dirigiu o seu carro até o centro de Saigon no Vietnã, e ateou fogo em si mesmo em protesto político (auto-imolação). Permaneceu imóvel até perder a consciência e depois a vida. Quando seu cadáver foi recremado, o coração continuou inteiro e foi recolhido como símbolo sagrado de compaixão
Albert Einstein foi um físico teórico alemão radicado nos Estados Unidos. É conhecido por desenvolver a teoria da relatividade. Recebeu o Nobel de Física de 1921, pela correta explicação do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922 [3][4]. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade. Devido à formulação da teoria da relatividade, Einstein tornou-se mundialmente famoso. Nos seus últimos anos, sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na cultura popular: "Einstein" tornou-se um sinónimo de génio. Foi por exemplo eleito pela revista Time como a "Pessoa do Século", e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional da Física, em comemoração aos cem anos do chamado annus mirabilis (ano miraculoso) de Einstein, em que este publicou quatro dos mais fundamentais artigos cientifícos da física do século XX. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o einstein, bem como a um elemento químico, o einstênio.
Sharbat Gula (1972) é uma mulher afegã da etnia Pashtu. Seu rosto ficou famoso na capa da revista norte-americana National Geographic. Gula perdeu os seus pais durante o bombardeio soviético do Afeganistão. Enquanto ela estava no campo de refugiados Nasir Bagh, no Paquistão, em 1984, ela foi fotografada pelo fotógrafo Steve McCurry. Gula, então com 12 anos de idade, era uma das estudantes em uma escola dentro do campo de refugiados. McCurry tirou a foto quando a encontrou sem burca - dada a rara oportunidade de fotografar o rosto de mulheres afegãs (a lei afegã obrigava as mulheres a usarem a burca). Embora seu nome não fosse conhecido, sua foto, nomeada Afghan Girl (Menina afegã), apareceu na capa da revista National Geographic, edição de junho de 1985. A imagem de seu rosto, com um tecido enrolando sua cabeça, e seus olhos verdes olhando diretamente para a câmera fotográfica, tornou-se um símbolo do conflito entre afegãos e da situação dos refugiados por todo o mundo. A foto de Gula foi nomeada como a fotografia mais reconhecida na história da revista. A identidade da menina afegã ficou desconhecida por mais de 15 anos, à medida que o Afeganistão continuava fechado para a imprensa ocidental, até a queda do taliban, em 2001. McCurry fez várias tentativas em localizar Gula, na década de 1990, mas sem sucesso. Em janeiro de 2002, uma expedição da National Geographic viajou ao Afeganistão, com a missão de localizar Gula, a pessoa da famosa fotografia. McCurry, ao saber que o campo de refugiados Nasir Bagh estava para fechar, perguntou aos outros refugiados que ainda moravam no campo. Um deles conhecia o irmão de Gula, e conseguiu fornecer pistas da localização de Sharbat Gula. A expedição finalmente encontrou Sharbat Gula, então, com 30 anos de idade, numa região remota do Afeganistão. Ela tinha voltado para o seu país de origem em 1992. A sua identidade foi confirmada, usando tecnologia biométrica. Os padrões da íris de Gula eram iguais aos da íris da mulher na fotografia. Ela lembrou-se vividamente de ter sido fotografada (por McCurry) - ela nunca havia sido fotografada, anterior ou posteriormente. No final da década de 90, Gula casou-se, e teve quatro filhas, uma delas morrendo quando bebé. Gula não tinha a menor ideia do impacto causado pela sua foto nas sociedades ocidentais. A história de Sharbat Gula foi mostrada na edição de abril de 2002. Ela também foi o principal tema de um documentário de televisão, que foi ao ar em março de 2002. Em reconhecimento a Gula, a National Geographic criou um fundo de caridade, com o objetivo de beneficiar as mulheres afegãs.
Abbey Road foi o 12° álbum lançado pela banda britânica The Beatles. Foi lançado em 26 de setembro de 1969, e leva o mesmo nome da rua de Londres onde situa-se o estúdio Abbey Road. Foi produzido e orquestrado por George Martin para a Apple Records. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame[1] Apesar de ter sido o penúltimo álbum lançado pela banda, foi o último a ser gravado. As músicas do último disco lançado pelos Beatles, Let It Be, foram gravadas alguns meses antes das sessões que deram origem a Abbey Road. O álbum é considerado um dos melhores do grupo e parecia que os momentos de turbulências tinham passado e tudo havia voltado ao normal entre eles, mas na verdade o maior problema da banda começou a esquentar: Guerra de poderes. Após a morte de Brian Epstein, Paul McCartney sugeriu que Lee Eastman, advogado de sucesso e pai de Linda Eastman, tomasse conta dos negócios mas os outros Beatles desconfiando e visando uma proteção maior ao legado de todos sugeriram que Allen Klein, (que era promotor dos Stones e já vinha tentando "roubar" os Beatles de Epstein há muito tempo), era a melhor opção pelo seu jeito convicto de "homem das ruas". McCartney não concordou por achar absurdo pagar 15% de todos os lucros para Klein. Após a separação da banda, Eastman foi advogado da carreira solo de Paul e Allen Klein foi a justiça por ter roubado uma média de 5 milhões dos Beatles. O restante dos Beatles mantiveram contrato com Klein até 1977. George Martin produziu e orquestrou o disco junto com Geoff Emerick como engenheiro de som, Alan Parsons como assistente de som e Tony Banks como operador de fitas. Martin considera Abbey Road o melhor disco que os Beatles fizeram.[2] E não é por menos: ele é o mais bem acabado de todos, um dos mais cuidadosamente produzidos (comparável somente a Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band). Sua estrutura foi bastante pensada e discutida, e as visões discordantes dos integrantes da banda só contribuíram para a riqueza da criação final. Também foi em Abbey Road que George Harrison se firmou como um compositor de primeira linha. Após anos vivendo sob a sombra de John Lennon e McCartney, ele finalmente emplacou dois grandes sucessos com este álbum: "Here Comes the Sun" e "Something". Ambas foram regravadas incessantemente ao longo dos anos, sendo que Something chegou a ser apontada pela revista Time como "a melhor música do disco" e como a segunda música mais interpretada no mundo, atrás somente de "Yesterday", também dos Beatles. Este disco foi marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que estavam surgindo na época. Um deles foi o sintetizador Moog, que começava a ser utilizado em maior escala dentro do rock. Ele possibilitava que virtualmente qualquer som fosse gerado eletronicamente. O Moog pode ser notado claramente em músicas como "Here Comes the Sun", "Maxwell's Silver Hammer" e "Because". Por seu trabalho em Abbey Road, os engenheiros de som Geoff Emerick e Phillip McDonald ganharam o Grammy.

Comentários

  1. http://www.google.com.br/imgres?q=o+beijo+em+rua+p%C3%BAblica&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1366&bih=629&tbm=isch&tbnid=EHw29qRtbXLulM:&imgrefurl=http://dileite.blogspot.com/2010_12_01_archive.html&docid=Iop3652ivE11jM&imgurl=http://lh3.ggpht.com/_08S8qg3s-P0/TRiY5LyWVDI/AAAAAAAAGhQ/jNg78L7znL4/O%252520beijo%252520do%252520Hotel%252520de%252520Ville%25255B3%25255D.jpg&w=512&h=404&ei=NqiaT6W0KfGK0QGSx9jzDg&zoom=1&iact=hc&vpx=623&vpy=309&dur=445&hovh=122&hovw=155&tx=169&ty=89&sig=113016180686968854712&page=1&tbnh=122&tbnw=155&start=0&ndsp=22&ved=1t:429,r:11,s:0,i:89

    não podemos esquecer dessa.

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