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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Sob á Máscara do Passado.

João Pessoa, 05/06 de Setembro de 2013 “Sim: eu sou um sonhador. Pois um sonhador é aquele que só pode encontrar seu caminho ao luar, e sua punição é que vê o amanhecer antes do resto do mundo.” (Oscar Wilde) A cada dia que passa, estou olhando para trás. Mas espere um momento — não quero dizer com isso que quero reviver o passado ou algo assim. O passado é passado. Olho para trás para compreender que todos vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos enxergam o mesmo horizonte. Olho para trás para ter ainda mais certeza de que dei tudo de mim na vida — tudo o melhor de mim — buscando o que realmente fazia sentido, mesmo quando todas as luzes ao meu redor estavam apagadas. Olho para trás e percebo que minha lenda pessoal está mais viva do que todos os meus melhores dias. Porque aprendi a ter orgulho de ser quem sou: com a minha personalidade forte, minhas decisões, minhas atitudes e meu caráter (tudo aquilo que, nos últimos dias, você disse odiar em mim). Não vou dizer que foi...

Cenários de uma memória ((Romance))

Take me out tonight Take me anywhere, I don't care, I don't care, I don't care And in the darkened underpass I thought Oh god, my chance has come at last But then a strange fear gripped me and I just couldn't ask. ((The Smiths)) Resumo: O livro é dividido em duas fases da vida do protagonista, na primeira fase do livro, começa com uma visão do jovem protagonista-narrador João Pedro de 17 anos, egocêntrico e popular que sempre estava cercado por pessoas que o amavam por aquilo que ele tinha e não por aquilo que ele era de verdade, ele pensava que á vida era uma eterna manobra de skate, possuía uma vida como qualquer playboyzinho da classe média alta de São Paulo, turminhas de amigos, drogas, sexo, bebidas e muitas futilidades, achava que sua vida era resumida apenas á isso e que com o dinheiro que tinha podia comprar tudo e todos que estivessem ao seu redor. Mas tudo muda, inclusive seus sentimentos e dramas interiores. Com á  chegada de uma novata em seu co...

*Imago animi vultus, indices oculi

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O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos. Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. S ão as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe! Falta magia. Falta o inesperado. O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer. Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. Outras procuram aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos. Não ...