“A solidão era meu ás de espadas. Precisava dela para engrandecer minha realidade. Eu valorizava de verdade o ócio, era viciante. Estar sozinho comigo era o santuário.”

Charles Bukowski no livro Pedaços de um caderno manchado de vinho.

Comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Quem nunca?

    Não posso mais te envolver nisso
    Não é justo te machucar desse jeito
    Não posso te dar mais do que isso
    Mais que meu ser imperfeito

    É tão difícil deixar-te em paz
    Porque me apego tanto a sua presença?
    Se quando estás do meu lado
    Ainda sinto minha própria ausência

    Não poderia me vir apenas uma vontade?
    Por que ao invés disso, me vem duas, quatro, três?
    Pra que te trago pra perto de mim
    Se logo depois eu me afasto outra vez

    Isolo-me desse mundo vasto
    Me guardo dentro dos meus próprios segredos
    Dia após dia vou vivendo
    Me escondendo dos meus próprios medos

    Nesse turbilhão em que se tornaram
    Minhas dores e meus sentimentos
    Nessa chuva que molha as lágrimas
    Minhas inseguranças e meus lamentos

    A força pra seguir adiante
    A vontade de querer olhar pra trás
    Tentar esquecer o triste passado
    Tentar doravante não errar mais

    É difícil perdoar
    Quando se dói tanto a alma
    É díficil desprender de si
    Essa mágoa que não se acalma

    Mas será que um dia olharemos
    Tudo que se foi e passou
    Com sorrisos de criança e dizer
    Quem foi que nunca amou?

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

OS 100 MELHORES POEMAS INTERNACIONAIS DO SÉCULO XX

Rafael Sanzio.