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Mostrando postagens de junho, 2015

Talvez algum homem, uma coisa qualquer, um dia a destruísse para sempre.

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“Tinha um pouco de cerveja na geladeira e ficamos lá sentados, conversando. E só então percebi que estava diante de uma criatura cheia de delicadeza e carinho. Que se traía sem se dar conta. Ao mesmo tempo que se encolhia numa mistura de insensatez e incoerência. Uma verdadeira preciosidade. Uma jóia, linda e espiritual. Talvez algum homem, uma coisa qualquer, um dia a destruísse para sempre. Fiquei torcendo para que não fosse eu.” (Crônica de um amor louco_Bukowski) É engraçado… a vida, os sonhos, as coisas que construímos em nossa mente ao longo do tempo. Os personagens que criamos, muitas vezes, só para não nos sentirmos completamente solitários nesse mar profundo e sem fim. É assim que surge a paixão — ou o que chamamos de amor. Sempre a mesma história: a mocinha conhece o rapaz em um dia X, sob circunstâncias que só os céus, ou o destino, poderiam escrever nas estrelas, ou nas entrelinhas do tempo. Eles se apaixonam desesperadamente, pelos defeitos, qualidades e particulari...

Jôrdy ;)

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"Se eu nunca ver você de novo Eu sempre vou levar você dentro fora na ponta dos meus dedos e nas bordas do meu cérebro e em centros centros do que eu sou do que restou." — Charles Bukowski Lembro do dia em que você me mostrou aquele pequeno texto do velho Buk. Você pegou sua agendinha (aquela mesma, com todos os seus pensamentos e frases preferidas que você não mostra pra ninguém, kkk) e pediu pra eu dar uma olhada. Eu sorri, porque, bem lá no fundo, aquele trecho me fez lembrar de todos os momentos fodásticos que compartilhamos juntos nesses últimos meses — e dos que ainda vamos viver (eu em Londres, como correspondente internacional, e você em NY, dono de alguma agência de publicidade badalada, kkk). Me fez lembrar o quanto é raro encontrar uma alma livre e linda como a sua. Mas, já no nosso primeiro papo, ficou claro por que eu deveria ser sua amiga. Você era como eu — queria se sentir vivo, não apenas existir. Queria viver de verdade, sem correntes, apenas sentir as co...