Talvez algum homem, uma coisa qualquer, um dia a destruísse para sempre.
“Tinha um pouco de cerveja na geladeira e ficamos lá sentados, conversando. E só então percebi que estava diante de uma criatura cheia de delicadeza e carinho. Que se traía sem se dar conta. Ao mesmo tempo que se encolhia numa mistura de insensatez e incoerência. Uma verdadeira preciosidade. Uma jóia, linda e espiritual. Talvez algum homem, uma coisa qualquer, um dia a destruísse para sempre. Fiquei torcendo para que não fosse eu.”
(Crônica de um amor louco_Bukowski)
É engraçado, a vida, os sonhos, as coisas que construímos em nossa mente ao longo de nossa vida, os personagens que criamos muitas vezes para não nos sentirmos completos solitários em um mar profundo e sem fim. Dessa maneira surge a paixão, ou o que chamamos de amor. Sempre é a mesma história, mocinha conhece o rapaz, em um dia X, e em circunstancias que só os céus ou o destino poderiam escrever nas estrelas ou nas entrelinhas do tempo, eles se apaixonam desesperadamente, pelos defeitos, qualidades e coisas particulares um do outro, que torna aquela relação única e especial. Pois bem, em um dia, num determinado lugar, eu encontrei alguém especial, sob circunstancias também estranhas e desconhecidas, e depois de algumas semanas, aconteceu, um sentimento desenfreado, cativante, impulsivo e juvenil, uma espécie de substância mágica que despertou coisas mágicas e sentimentos bons e verdadeiros que há muitos anos estavam apagados dentro de mim, e me fez ter pensamentos e expectativas que aquilo fosse real e que duraria para sempre, e que o fato de permanecer do lado daquela pessoa por toda a eternidade, era o suficiente para eu ser feliz. Era apenas isso (que pensava e sentia), estava apaixonada e cega, porém, as semanas se transformaram em meses e depois anos, e palavras e atitudes foram apagando aquela magia do início, tudo havia mudado, á máscara havia caído literalmente, e depois de tantas bombas atômicas que destruíram a confiança e imagem perfeita, e com isso minha ótica sobre esse determinado rapaz, que me encantou e depois despedaçou minha alma e esperança em milhares de pedaços, com suas mentiras e problemas emocionais, e suas crises de solidão, eu tive certeza, que ele não era mais á pessoa certa, era apenas um príncipe negro amaldiçoado, que eu havia criado para tentar salvar o resto de romantismo que sobrou dentro de mim.
Então, finalmente percebi que ele não era o que eu esperava, na verdade eu esperava muito mais do destino, do cara certo, ou sei lá, eu acho que criei uma Super Historia Shakespeariana para tentar sobreviver, ou queria viver algo que estava acima das historinhas românticas que eu já ouvi e li. Estava querendo viver algo verdadeiro e único e sentir que aquela pessoa que estava bem ali do meu lado, iria me fazer feliz, e que eu poderia fazer o mesmo por ele, me fazer acreditar novamente que tudo daria certo no fim, só que isso realmente não aconteceu, tudo era uma grande farsa, fui nocauteada no espírito, forte e dolorosamente.
No fim, aprendi que querendo ou não, você vai passar novamente por tudo isso, e de novo e de novo, só muda o nome, a história, o sorriso e a dor de cada um, um ciclo sem fim, até que um belo dia o destino te dará um clique e você despertará de um sono mortal e descobrirá que ninguém é perfeito para ninguém e que você já está velho demais para temer, e num dia, você simplesmente conhecerá alguém e irá se conformar com aquela pessoa de carne e osso, dramas, machucados iguais as cicatrizes que você acumulou dentro de si...
Aprendi que esses romances bonitinhos são lixo puro, uma grande droga, e que se você não quer se quebrar novamente, não deve se apaixonar ou criar expectativas, e você terá que continuar com seu romance barato e ilusório, escondido, dentro de sua mente, apenas para você, onde ninguém destruirá.
No fim, com vinte e poucos anos, você só vai querer encontrar alguém que não minta, simplesmente alguém que queira compartilhar suas verdades e temores com você, alguém que queira te ajudar a apanhar os cacos do seu coração em pedaços, e que não lhe deixe em farrapos, porque a maior lição de todas que eu aprendi nos últimos anos, é que não tem nada pior do que amar alguém que nunca vai parar de te decepcionar.
É engraçado, a vida, os sonhos, as coisas que construímos em nossa mente ao longo de nossa vida, os personagens que criamos muitas vezes para não nos sentirmos completos solitários em um mar profundo e sem fim. Dessa maneira surge a paixão, ou o que chamamos de amor. Sempre é a mesma história, mocinha conhece o rapaz, em um dia X, e em circunstancias que só os céus ou o destino poderiam escrever nas estrelas ou nas entrelinhas do tempo, eles se apaixonam desesperadamente, pelos defeitos, qualidades e coisas particulares um do outro, que torna aquela relação única e especial. Pois bem, em um dia, num determinado lugar, eu encontrei alguém especial, sob circunstancias também estranhas e desconhecidas, e depois de algumas semanas, aconteceu, um sentimento desenfreado, cativante, impulsivo e juvenil, uma espécie de substância mágica que despertou coisas mágicas e sentimentos bons e verdadeiros que há muitos anos estavam apagados dentro de mim, e me fez ter pensamentos e expectativas que aquilo fosse real e que duraria para sempre, e que o fato de permanecer do lado daquela pessoa por toda a eternidade, era o suficiente para eu ser feliz. Era apenas isso (que pensava e sentia), estava apaixonada e cega, porém, as semanas se transformaram em meses e depois anos, e palavras e atitudes foram apagando aquela magia do início, tudo havia mudado, á máscara havia caído literalmente, e depois de tantas bombas atômicas que destruíram a confiança e imagem perfeita, e com isso minha ótica sobre esse determinado rapaz, que me encantou e depois despedaçou minha alma e esperança em milhares de pedaços, com suas mentiras e problemas emocionais, e suas crises de solidão, eu tive certeza, que ele não era mais á pessoa certa, era apenas um príncipe negro amaldiçoado, que eu havia criado para tentar salvar o resto de romantismo que sobrou dentro de mim.
Então, finalmente percebi que ele não era o que eu esperava, na verdade eu esperava muito mais do destino, do cara certo, ou sei lá, eu acho que criei uma Super Historia Shakespeariana para tentar sobreviver, ou queria viver algo que estava acima das historinhas românticas que eu já ouvi e li. Estava querendo viver algo verdadeiro e único e sentir que aquela pessoa que estava bem ali do meu lado, iria me fazer feliz, e que eu poderia fazer o mesmo por ele, me fazer acreditar novamente que tudo daria certo no fim, só que isso realmente não aconteceu, tudo era uma grande farsa, fui nocauteada no espírito, forte e dolorosamente.
No fim, aprendi que querendo ou não, você vai passar novamente por tudo isso, e de novo e de novo, só muda o nome, a história, o sorriso e a dor de cada um, um ciclo sem fim, até que um belo dia o destino te dará um clique e você despertará de um sono mortal e descobrirá que ninguém é perfeito para ninguém e que você já está velho demais para temer, e num dia, você simplesmente conhecerá alguém e irá se conformar com aquela pessoa de carne e osso, dramas, machucados iguais as cicatrizes que você acumulou dentro de si...
Aprendi que esses romances bonitinhos são lixo puro, uma grande droga, e que se você não quer se quebrar novamente, não deve se apaixonar ou criar expectativas, e você terá que continuar com seu romance barato e ilusório, escondido, dentro de sua mente, apenas para você, onde ninguém destruirá.
No fim, com vinte e poucos anos, você só vai querer encontrar alguém que não minta, simplesmente alguém que queira compartilhar suas verdades e temores com você, alguém que queira te ajudar a apanhar os cacos do seu coração em pedaços, e que não lhe deixe em farrapos, porque a maior lição de todas que eu aprendi nos últimos anos, é que não tem nada pior do que amar alguém que nunca vai parar de te decepcionar.
Comentários
Postar um comentário